sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quarai



O rio que te dá nome

Leva em sua silueta

Serpenteando em toda a margem

Versos e melodias

Que teus filhos te dedicam

São canções ou Poesias

Que contam teu dia a dia

Lembranças vivas latentes

De sonhos de tanta gente

Apaixonada por ti

Seja anônimo ou famoso

Rico pobre ou remediado

Todos te têm um afago

Terra linda Quarai

Pra não fazer diferente

Misturando-me a tua gente

Deixo em verso meu

OBRIGADO

Por teres tu me adotado

Como mais um filho teu

Vou partindo a outros rumos

Mas Luis Meneses me lembra:

“Todos os Caminhos são atalhos pra Quarai”

Minha Querência Querida.

terça-feira, 15 de março de 2011

O que eTempo


Para minha esposa Joana



Coisa insana que nos persegue pelo resto de nossas vidas
em vão tentamos dribla-lo pois quando menos se espera
la esta ele colado,fazendo lembrar de coisas que ficaram no passado
Mas.....(sempre tem un mas...)
para mim esta igual que naquele primeiro dia
e isso graças ao TEMPO que me faz voltar ao passado
pois por Ela o tempo não passa
ta parado admirando a beleza que deus lhe deu e ele mesmo cruel
não tem coragem nem Tempo para deixar de lhe olhar.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Presença



Caminho pisando à sombra do que fui um dia
Relembrando sonhos e expectativas

Juventude perdida? Talvez!!
Afogo meu pranto silencioso
para que não se deixe ouvir
Mesmo assim mostra-se nos cantos da minha boca
E no contorno dos olhos

Aonde vou?

Pergunto mil vezes
E com a mão escondo
Pressionando forte o amor

Que de mim tiraste
E jogou fora num canto qualquer
Daquele quartinho onde nos amamos

aquele mesmo que está teu retrato
Nele até me vejo

não me reconheço



Sinto-me fraco

Pensamentos somem
Minha voz soluça
Desorientado e decepcionado

aflito, angustiado sozinho.
Solitário!!
A mim pertenço
Pois sou solidão
Na tua ausência.

HERANÇA

Sentindo a morte chegar

O velho sentou no catre

Chamou então a familia.

Bueno! (Disse proseando)

O patrão ta chamando

E eu? Tenho que atende ao pedido

Hora braba minha gente

para um guasca que nem eu

Mas quero dexar em verso

a herança de vocês.

Nica..filha querida

Foi tu que vieste primeiro

E pra te ajudar...

e a meus neto vo te dexa

a Rosinha ta chegadinha a

dar cria e vai dar leite também.

Campero! Ó Campero

Gostei desse apelido, Rafael

e pra fazer justiça a ele,

e minha vontade

te dexar bem montado

O pariero alazão vai ser teu na minha ida

Mas vai prometer pro velho

Encilha de patrão rico

pra me levar ao tranquito

La pra ultima morada

Cidinha... nossa casula

Arredia e mal domada

Puxa saco dos irmãos

A herança que te sobra

e cuidar da tua mãe.

Até que ela se apague

e vá me encontrar no alem

Cuida dos versos que fiz

e cuida dos teu também.

Por ultimo minha velha

Mas não menos importante

Eu te dexo meu amor

que cantei o que fiz verso

Te dexo os nossos filho

e meu agradecimento

Foste mulher, companhera

Foste home,La na lida

Te judiei. Tu agüentaste.

Te amei e tu me amaste

Fica também com a rosera

essa que tu gosta tanto

e se sobra algum botão

Trás pro velho com saudade

Que do meu jeito ladino

vou esperar com carinho

La do lado do Divino.


Espera

Ela Ficou

Ficou para “Testemunha”

Que o homem tudo muda

Mas não se deixa mudar

Quanto mais doce a canção

Maior e a rejeição

Muda tudo ao bel prazer

Mostrando-se dominante

E La do final do túnel

Ela observa Ofegante!

A espera que um sonhador

Há descubra um instante

Tem tanto tempo essa espera

Mais ela!

Ela!Ainda esta La!

No final daquele túnel

Na caixa de pandora

A ESPERANÇA “testemunha”

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

MORTE


Do mais profundo abismo emerge a silueta de meu tormento....

remexendo minha dor putrefata com inumanas gargalhadas ..

desgarrando a quietude do silencio...

sem testemunhas nem júri apenas condenado pela vida

esquecido pelo tempo triste morto enterrado.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

INCONSCIENTE
MAIS CIENTE
DO AMOR
QUE EM MIM PRODUZ
ANJO DE LUZ
VINDE A MIM.
POIS NESTA HORA
EM QUE MINHA ALMA
IMPLORA
PELA SALVAÇÃO DIVINA
DESSE AMOR QUE ME ALUCINA
ME CONSOME
ME DEVORA


criado em Poetas a Poetar em 16/07/2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Nosso mundo













Não sou poeta, nem cantor.

Simplesmente, um sonhador.

Triste, tímido, por que não apaixonado.

Isso aprendi do teu lado.

Amar! E algo divino, e nisso combinamos.

Meu mundo era fantasia

Era assim como vivia,

Criar, matar, viver, amar.

Acontecia num segundo

Se não queria dele cuidar

Agora minha criação

E nossa.

Nosso mundo como vês

Mudou

de pequeno, insignificante.

A grande, interrogante.

Não vamos muda-lo mais

Deixemo-lo como esta

Se em algum lugar desse planeta

Surcar o céu um cometa

Em sua estela divina

Ira bordado de estrelas

O teu nome, como vês sigo sonhando.

Vem sonhar comigo

Sonhar a dois e melhor, dó que lamentar sozinho.

Daniel gaiato

1º/11/85

Negrinho qual dos dois?






















Hoje juntando teus trecos

Não contive a emoção

Relembrando do carinho

Com que de todos tratavas

Lembrei do “Deixa Negrinho”

“que depois a gente arruma”

Vai descansar um pouquinho

Pensei comigo “Negrinho”

“Negrinho” qual dos dois?

Sempre um,

Era o “Negrinho” pro outro

Apelido que com amor

A tuas crias deste.

Neste tempo que partistes,

Como nos dói à saudade,

De não ouvir.

Teu carinhoso “Negrinho”

Deus tem lá seus motivos

Pra ter te levado embora

Mas nos deixou a saudade

É a dor

De não te termos agora.

Hoje juntando teus trecos

A saudade me bateu

Então segui teu conselho

“Deixa Negrinho que depois a gente arruma”

A Mãezinha querida

Não contive a emoção

Dizem que homem não chora

Não e verdade eu sei disso

Fica com Deus meu amor

Nos choramos um pouquinho

Por que a saudade aperta

Mais tu velha esperta

La de cima zela por nos.

“Negrinho Qual dos dois”




Homenagem a nossa querida mãezinha

Que partiu dia 2/4/2010

Daniel gaiato

24/4/2010

Pegadas de AMOR




Enquanto houver lembrança
o amor não acabará
a distância será suportável
a voz do dia mostrará

enquanto houver

pegadas, o amor
não será esquecido
viverá arrepiando
e bem-vindo

quando houver um coração

batendo desvairado
na chegada do ser amado
sinal que o amor existe
foi flechado

Daniel Gaiato

10/01/2010

Mutação


No começo fui ovo

Cheguei a ser larva também

Na evolução fui lagarta

Fui formiga no verão

Nem sei por que fui grilo

Promovido fui cigarra

No varejo marimbondo

Carrapato no atacado

A retalho fui besouro

E gafanhoto a miúdo

Contudo quis ser aranha

E tecer minha própria teia

Mudei de opinião fui abelha

Fiz minha própria colmeia

Alimentei outras bocas

A granel fui doçura

Hoje, velho zangão,

Contemplo radiante

O enxame que criei.

Daniel Gaiato

20/05/2008

quinta-feira, 13 de maio de 2010

É no silencio da noite


Que me vejo como eu sou.
Na noite e no silêncio que se faz,
Falo comigo e com meus amores.

Relembro com desdém o passado
E almejo ansiosamente o futuro.
É na noite calma, fria e serena
Que os anjos sossegam meu coração,
Inquieto e ardente por novas emoções

Nem ele mesmo, indolente como é, sabe lidar.

É assim, que eu e a noite - no silêncio - nos amamos.

Ela, acalentando asas a meu pequeno coração
E eu, me rendendo aos seus afagos e apelos,
Para no silêncio do meu quarto,
conquistar a paz.

Daniel Gaiato

07/09/2009

Aconchego


Conheço um coração
que tem penas que chorar,
Amores pra esquecer
e feridas que fechar

Conheço um coração
que não quer mais bater
Quebrantado e dolorido
não quer mais insistir.

Por vezes chora em silencio
as lagrimas de sangue,
que vem de uma ferida aberta
Das tantas que já tem.

E quando a tarde se veste
de púrpura e violeta,
Fica melancólico e triste.
Quando cai a noite
e a lua prateada la do céu sorri.

Em profundo silencio
Observa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Às vezes chora, às vezes ri
ao se aquecer com
o manto da solidão.

Ao abrigo de lembranças guardadas
e passados carinhosos.
Tecido de ilusões, esperanças e anseios,
bordados com seus mais belos sonhos.

Conheço um coração
que vaga sozinho,
pelo seu espinhoso caminho
lamentando um triste destino.

Sim conheço esse coração
muito bem
por que e o meu.
Daniel Gaiato 28/7/2009