quinta-feira, 13 de maio de 2010

É no silencio da noite


Que me vejo como eu sou.
Na noite e no silêncio que se faz,
Falo comigo e com meus amores.

Relembro com desdém o passado
E almejo ansiosamente o futuro.
É na noite calma, fria e serena
Que os anjos sossegam meu coração,
Inquieto e ardente por novas emoções

Nem ele mesmo, indolente como é, sabe lidar.

É assim, que eu e a noite - no silêncio - nos amamos.

Ela, acalentando asas a meu pequeno coração
E eu, me rendendo aos seus afagos e apelos,
Para no silêncio do meu quarto,
conquistar a paz.

Daniel Gaiato

07/09/2009

Nenhum comentário:

Postar um comentário